"Docendo Discitur"

domingo, agosto 11, 2013

O investidor deve primeiro entender e pesquisar antes de escolher um Fundo Imobiliário para investir

Os Fundos Imobiliários ainda não fazem parte do cardápio de alternativas de muitos investidores brasileiros, mesmo os habituados a investir em renda variável.  

Só nos primeiros 7 meses de 2013, a oferta de novos fundos totalizaram R$ 6,08 bilhões, que adicionadas as ofertas já em análise na CVM podem  atingir um volume próximo ao registrado em 2012,  quando foram lançados novos fundos imobiliários no montante de R$ 14 bilhões.

A liquidez no mercado secundário tem melhorado bastante, mas ainda parece baixa se comparada a outros investimentos de renda variável, o que não impede que os melhores fundos apresentem rentabilidades interessantes ano após ano, além da vantagem, para a pessoa física, da isenção de imposto de renda sobre os rendimentos auferidos.

Com a mudança na rentabilidade da poupança, a Selic com tendências a estabilidade à partir da próxima reunião do Copom e o cenário de incertezas na nossa economia, os Fundos Imobiliários tornam-se uma alternativa atraente e vantajosa para quem busca alavancar um pouco mais de rentabilidade, sem precisar ou mesmo poder investir grandes somas no mercado imobiliário.
Os Fundos Imobiliários geralmente investem em um ou mais imóveis corporativos visando à valorização do imóvel, ou obter renda por meio de aluguéis desses imóveis, podendo ainda investir em condomínios logísticos, hotéis, hospitais e até mesmo empreendimentos residenciais.
 Existem também Fundos Imobiliários cujo objetivo é investir especificamente em cotas de outros Fundos Imobiliários ou em recebíveis imobiliários, tais como CRI’s e  LCI’s  que são títulos originados pelos mercado imobiliário.
Essa alternativa de investimento requer como boa parte das demais, o correto entendimento dos aspectos jurídicos, tributários, financeiros e de mercado que caracterizam os Fundos Imobiliários, o que nos recomenda a primeiro entender a dinâmica e as variáveis envolvidas, para nos habilitarmos depois a prospectar as melhores alternativas dentro do nosso perfil de risco e disponibilidades financeiras.

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